Meus caros, vivemos sob o signo das
corporações. Elas dominam nossas vidas e nos manipulam a partir da lógica do
consumo desenfreado. Apoderam-se de estruturas e instituições político-governamentais.
Elas são o estado e o "grande irmão". As corporações se locupletam de
ideologias e culturas. Quem defende o atual sistema, legitima a banca e a
jogatina especulativa.
As práticas de sustentabilidade e o
respeito ao meio-ambiente nunca serão executadas em quanto à corporocracia se
mantiver obscura por detrás do poder. O melhor meio de se enfrentar isso é
questionar esse modelo a partir do fortalecimento do papel dos movimentos
sociais. Essas corporações precisam se sentir pressionadas.
É óbvio que não serão eliminadas, mas elas
precisam se enquadrar em um modelo baseado no uso racional das tecnologias,
recursos naturais, e, sobretudo, na construção de um modelo educacional
inclusivo, que leve o homem a um grau de desenvolvimento reflexivo e
contestatório sobre seu papel na sociedade, não sendo ele apenas um coadjuvante
consumista e alienado.
Hoje, as corporações só querem formar
operários com diplomas. Não aceitam em seus quadros pessoas com formação na
área das ciências humanas. Não querem empregados que pensem e questionem o
modelo aplicado. Elas exigem apenas o conhecimento relacionado ao tecnicismo
aplicado a partir das exatas, ciência na qual o número (dinheiro) representa um
Deus. Não podemos ser escravos subjugados, e perdermos a nossa alma pela ambição
e acúmulo de bens materiais. Sempre motivados por um discurso que vende uma
subliminar mensagem de alienação consumista.
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